quinta-feira, 12 de março de 2009

Rihanna X Chris Brown X Mídia

http://www.thehollywoodgossip.com/images/gallery/rihanna-and-chris-brown-picture.jpg

Em tempo: a polêmica Rihanna-Chris Brown fica cada vez mais quente nas revistas de fofoca gringas. Não li absolutamente nada, mas sempre que passo em frente a uma banca de jornal paro para olhar as manchetes das Caras e Ana Marias daqui. Há especulações de que Brown teria afirmado que a agressão fora em legítima defesa, de que Rihanna estava grávida quando ocorreu a agressão, que o casal voltou, de que Brown a havia espancado outras vezes e até mesmo que o garoto com cara de bom moço a ameaçou de morte. Os editores riem e comemoram as vendas enquanto parte da população afro-americana morre de vergonha e lamenta o ocorrido.

Mas como disse meu amigo Flávio Thales em um comentário, esse problema já é, infelizmente, velho conhecido da negrada por aqui. Alguém da minha geração é muito novo para sacar o doidão Ike Turner como exemplo: ex-marido, parceiro musical e agente de Tina Turner que espancava a nega sem dó (há um filme, cujo título não lembro, bastante interessante e triste sobre a história dos dois). Outro exemplo é Bobby Brown, ex-garoto prodígio do New Edition que se casou com Whitney Houston e também espancava a ex-esposa. O Brasil também tá cheio de pilantras que batem em mulher, não é à toa que existe a lei Maria da Penha. Tô lendo a biografia do Tim Maia e descobri que ele deu uns colas na primeira mulher. Na boa, cadeia nesses pretos! (e nos brancos que espancam mulheres também...)

5 comentários:

lafayette hohagen disse...

Olha Kibe,o problema é que mesmo com a lei Maria da Penha,as mulheres só recorrem a ela depois de apanharem muuuuuito. Se logo nos primeiros bofetes fosse feita a queixa , acho que os valentões iriam pensar muito pra repetir a dose.Pelo que sei a Rihanna já tinha apanhado antes, talvez não com essa intensidade mas... "um tapinha só não dói " isso só é bonitinho na letra da música.

Anônimo disse...

O nome do filme é "What's love got to do with it", no qual Tina Turner é interpretada pela excelente Angela Bassett. O filme tem o mesmo nome de uma canção do primeiro grande sucesso da carreira solo da cantora, o disco Private Dancer, de 1984.
Eu fico de saco cheio quando vejo casos como esses da Rihanna e similares. Eu posso entender a favelada que suporta os maus-tratos do marido devido à situação de total vulnerabilidade em que geralmente essas mulheres vivem, mas quando vejo essas mulheres que podem reagir e não reagem à violência de seus parceiros e pior ainda, voltam a se relacionar com eles, eu fico pensando: que desperdício de sutiãs queimados!

NONONO disse...

É Kibe,
Concordo com Mojana. Até consigo entender quem apanha por não ver como sair da situação e não saber como obter ajuda, mas não entra na minha cabeça como estas mulheres fabulosas e endinheiradas podem ficar prisioneiras de uma relação tão doentia. Acho tão doidas quanto quem bate! E doideira não escolhe etnia, classe social ou econômica...

Raphael Neves disse...

Fala a verdade, Kibe, você anda lendo todas essas merdas e comprando todas as revistas de fofoca.

Eliana Black disse...

Também não consigo entender o que leva uma mulher linda ou não, endinheirada ou não a permanecer numa relação doentia e não de amor.
Não quero crer que a luta por direitos, desde aquelas mulheres que queimaram os sutiãs até os dias de hoje foram em vão.